Perdi a cabeça. Vi os 6 filmes da famosa saga, guerra das estrelas. Não conhecia nada e parti do ponto de partida em que todos partiram, da primeira trilogia, filme IV. Apesar de ser mais antiga e rudimentar, este foi o conjunto de filmes que mais gostei. Tendo em conta que a minha personagem preferida é o Darth Vader compreende-se que os dois primeiros filmes da segunda trilogia não sejam muito do meu agrado. Para compensar, o terceiro, e ultimo, filme desta segunda trilogia é épico, talvez o meu preferido.
Posta a nu a minha opinião sobre ambas as trilogias e os respectivos filmes, concentro-me em dois assuntos: 1) o facto do Yoda andar constantemente de bengala, com um andar combalido e cansado, e "out of nowhere" pousar a bengala dar 350 voltas no ar enquanto maneja um sabre de luz e através da "força" empurra tectos, vidros, rochas, o que vier. Para além de ser uma personagem hiper comica, basta lembrar a entrada no ultimo filme na sala onde estava "o" Sith, ele mantém esta dupla personalidade, entre o velho cansado, e o jedi àgil. O Yoda poderia muito bem fazer a cena final do "Usual Suspects". És grande Yoda.
2) O segundo assunto, e mais polémico, prova que George Lucas leu o manual de Diga. Reparem como tanto a democracia e as duvidas face à Republica, como a infância e o conflito interno de Anakin, convergem para um unico e so problema, uma mulher. A mulher na guerra das estrelas justifica tudo, mortes, traiçoes, actos heroicos, decisoes estupidas, tudo. George Lucas expõe de uma forma subtil e inteligente, como uma mulher pode destruir um homem, Anakin foi um menino com uma infância complicada, assombrado pela imagem da mae escrava e sozinha num planeta distante, criado por um jedi, rodeado de valores fortes e positivos que faziam dele um rapaz forte, inteligente, ambicioso e com bom interior. Porque se juntou então ele ao lado negro da força? Por culpa de uma mulher, por um amor estupido e cego. Podiam vocês dizer-me que é dificil resistir à Natalie Portman, mas relembro-vos meus caros leitores, apesar de atraente e sexy ela faz parte do inimigo. George Lucas quis precisamente fazer esse paradoxo, quis mostrar-nos a todos que o inimigo pode ser sexy e apetecivel, cabe-nos a nos resisitir e não nos envolver-mos. A lição a tirar é: nunca se deixem apaixonar, podem acabar sem braços, pernas, queimados, consumidos e destruidos pelo veneno feminino.
Que a força esteja connosco meus amigos
quinta-feira, 24 de abril de 2008
O Paradoxo GE
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