quarta-feira, 30 de abril de 2008

Simplicidade

é antiga eu sei. mas eu gosto.

*DIÁRIO D' ELA:

Ele ficou esquisito a partir de sábado à noite. Tínhamos combinado encontrarmo-nos num bar para beber um copo antes de jantar. Andei às compras a tarde toda com as amigas e pensei que o seu comportamento se devesse ao meu atraso de vinte minutos. Mas não. Nem sequer fez qualquer comentário, como lhe é habitual.

A conversa e o sítio não estavam muito animados, por isso propus irmos a um lugar mais íntimo para podermos conversar mais tranquilamente. Fomos a um restaurante caro e elegante. A comida estava excelente e o vinho era de reserva. Quando veio a conta, ele nem refilou e continuava a portar-se de forma bastante estranha. Como se estivesse ausente.

Tentei rodar os assuntos para fazer com que se animasse mas em vão. Comecei a pensar se seria culpa minha ou outra coisa qualquer. Quando lhe perguntei, disse apenas que não tinha nada a ver comigo. Mas não me deixou convencida.

No caminho para casa, já no carro, disse-lhe que o amava. Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros, de forma paternal e sem me contestar. Não sei como explicar a sua atitude, porque não disse que me queria como faz habitualmente. Simplesmente não disse nada.

Começo a ficar cada vez mais preocupada. Chegámos por fim a casa e, nesse preciso momento, pensei que ele me queria deixar. Tentei fazer com que falasse sobre o assunto mas ele ligou a televisão e ficou a olhá-la com um ar distante, como que a fazer-me ver que tudo tinha terminado entre nós. O silêncio cortado pelo filme era sufocante. Por fim, desisti e disse-lhe que ia para a cama.

Mais ou menos dez minutos depois, ele entra no quarto e deita-se a meu lado. Para enorme surpresa minha, correspondeu aos meus beijos e carícias e acabámos por fazer amor. Não foi tão intenso como normal mas ele pareceu gostar. Apesar de continuar com aquele ar distraído que tanto me aflige.

Depois, ainda deitada na cama, resolvi que queria enfrentar a situação e falar com ele o quanto antes. Mas ele já tinha adormecido. Comecei a chorar e continuei a fazê-lo pela noite dentro, até adormecer quase de manhã.

Estou desesperada, já não sei o que fazer. Estou praticamente convencida que os seus pensamentos estão com outra. A minha vida é um autêntico desastre!

DIÁRIO D'ELE:

O benfica perdeu, mas ao menos dei uma queca...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Integridade

"Não há que ser forte. Há que ser flexível."

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Segunda-feira

Quem é que inventou "as segundas-feiras"?
Ainda bem que perguntam. Provavelmente foi um qualquer padre altamente instruído, frustrado pelo voto de abstinência e condenado a relações platónicas com rapazes pequeninos.
Voltarei mais tarde à crítica ao clero, agora queria esclarecer uma questão que me ensombra as noites e me estraga os dias. Porque que raio na língua portuguesa chamamos aos dias de semana de segunda, terça, quarta, quinta e sexta feiras? Acredito que haja uma razão hiper interessante, mas não é estúpido pelo menos começar a semana pela segunda? Não seria mais lógico e fiável começar pela primeira? É esse o problema da sociedade portuguesa, começamos sempre mais à frente e esquecemo-nos das bases, do cerne das questões, da origem dos problemas. O problema de Portugal está reflectido na contagem dos dias de semana, se não sabiam ficam a saber, é para isso que aqui estou.
Voltando ao assunto central, ou inicial melhor dizendo (o clero caso não se lembrem), acabei de ler na Internet, num site extremamente fidedigno, que a origem dos dias de semana remonta ao documento sagrado (cristão), conhecido entre nos como a bíblia. Fico boquiaberto por saber que a igreja inventou tal coisa, é que, se bem me lembro, por esta altura andavam entretidos em manter a ditadura em nome de Deus (?).
O assunto central da religião, ao contrario do que me possam tentar convencer, era portanto, e para variar, a mulher. A mulher era por um lado a representação do pecado e por outro a imagem pura de uma santa. A bíblia gira à volta da mulher, as historias reportam, mesmo que simbolicamente e metaforizadas, a problemas femininos. É por esta razão que culpo inteira e vincadamente a mulher pela existência das segundas-feiras. A culpa da minha má disposição é de todas vocês. Malditas sejam.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Provérbios?!

"Se tens medo compra um cão". Em Portugal a vida é de tal maneira tranquila e segura que se alguma vez alguém tem medo o único conselho que o povo dá é comprar um cão. Ainda se dá ao "luxo" de não discriminar a raça, pode ser um caniche por exemplo. Querem ajudar, digam: "Se tens medo compra um Rottweiler". Eu pessoalmente se tiver medo, preciso de muitas coisas mas, estranhamente, um cão não é o que me vem à cabeça. A ideia de resolver os meus medos, ou até ultrapassa-los, nunca esteve ligada a um canino. Os medos, de onde eu venho, resolvem-se com um whisky duplo. Quem inventou o nosso ditado maricas não conhece com certeza o Clint Eastwood. Arrisco-me a dizer que o povo português ignorou o eterno Steven Seagal. Com ele o medo é que tinha de comprar um cão.
Concluindo, entre divagações e numa análise rigorosa e séria, o provérbio "Se tens medo compra um cão" é fraco. Numero um, o homem não tem medo; numero dois, se num caso excepcional o homem sentir "tal coisa" bebe um whisky duplo. O provérbio foi então oficialmente alterado, de acordo com o manual de Diga, para: "Se, por uma razão extraordinária, extremamente particular, quase única, tens medo bebe um bourbon duplo".

How am I supposed to pretend I never want to see you again?

Sentado, nostálgico, contemplei o por do sol uma ultima vez. Sei que tenho de ir, estou assustado e perdido, queimado pelos teus raios. Digo repetidamente para mim mesmo que não quero ver o sol, tento acreditar. O por do sol parece eterno no meu olhar triste, vazio e fixo. O meu pensamento está em ti, no que me deste, no que te tirei, no que fizemos. A noite está a chegar, o "meu" sol afasta-se lentamente no horizonte levando o meu interior, as minhas lembranças, a minha felicidade. Repito na minha cabeça que tenho de partir, preciso de sair, de respirar, de não te ver, a ti, meu sol.

http://www.youtube.com/watch?v=H47KFAaw1dU&feature=related

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O Paradoxo GE

Perdi a cabeça. Vi os 6 filmes da famosa saga, guerra das estrelas. Não conhecia nada e parti do ponto de partida em que todos partiram, da primeira trilogia, filme IV. Apesar de ser mais antiga e rudimentar, este foi o conjunto de filmes que mais gostei. Tendo em conta que a minha personagem preferida é o Darth Vader compreende-se que os dois primeiros filmes da segunda trilogia não sejam muito do meu agrado. Para compensar, o terceiro, e ultimo, filme desta segunda trilogia é épico, talvez o meu preferido.

Posta a nu a minha opinião sobre ambas as trilogias e os respectivos filmes, concentro-me em dois assuntos: 1) o facto do Yoda andar constantemente de bengala, com um andar combalido e cansado, e "out of nowhere" pousar a bengala dar 350 voltas no ar enquanto maneja um sabre de luz e através da "força" empurra tectos, vidros, rochas, o que vier. Para além de ser uma personagem hiper comica, basta lembrar a entrada no ultimo filme na sala onde estava "o" Sith, ele mantém esta dupla personalidade, entre o velho cansado, e o jedi àgil. O Yoda poderia muito bem fazer a cena final do "Usual Suspects". És grande Yoda.
2) O segundo assunto, e mais polémico, prova que George Lucas leu o manual de Diga. Reparem como tanto a democracia e as duvidas face à Republica, como a infância e o conflito interno de Anakin, convergem para um unico e so problema, uma mulher. A mulher na guerra das estrelas justifica tudo, mortes, traiçoes, actos heroicos, decisoes estupidas, tudo. George Lucas expõe de uma forma subtil e inteligente, como uma mulher pode destruir um homem, Anakin foi um menino com uma infância complicada, assombrado pela imagem da mae escrava e sozinha num planeta distante, criado por um jedi, rodeado de valores fortes e positivos que faziam dele um rapaz forte, inteligente, ambicioso e com bom interior. Porque se juntou então ele ao lado negro da força? Por culpa de uma mulher, por um amor estupido e cego. Podiam vocês dizer-me que é dificil resistir à Natalie Portman, mas relembro-vos meus caros leitores, apesar de atraente e sexy ela faz parte do inimigo. George Lucas quis precisamente fazer esse paradoxo, quis mostrar-nos a todos que o inimigo pode ser sexy e apetecivel, cabe-nos a nos resisitir e não nos envolver-mos. A lição a tirar é: nunca se deixem apaixonar, podem acabar sem braços, pernas, queimados, consumidos e destruidos pelo veneno feminino.

Que a força esteja connosco meus amigos







quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quem sou eu?

"Apetece-me estar sozinho".
Eu nunca foi de seguir esta linhagem de pensamento, para mim estar com alguém é sempre mais gratificante, é bom ter alguém com quem partilhar os momentos mais insignificantes.
De todas as formas, descobri recentemente que estar sozinho é também muito recompensador, pensamos, evoluímos, descobrimo-nos. O processo de nos descobrirmos é contudo complexo, e creio que demorado. Eu tenho medo de me descobrir e de me achar completamente desinteressante, tenho medo de encontrar alguém que não gosto e criticar tudo o que essa pessoa (eu) é, faz, sente, escolhe. Não sei até que ponto quero descobrir porque sou como sou, aceito que sou assim e ponto final.
à partida, alguém que não tem medo de se descobrir é alguém confiante, decidido, seguro de si. Ou isso ou então está a utilizar o velho discurso "beak up": "Preciso de estar sozinho para me encontrar. Sabes, o problema não és tu, sou eu".
Desta constatação posso imediatamente meditar sobre um grande problema meu, falta de confiança. Eu só estou confiante no verão, pelo que a solução passa por fazer uma viagem sozinho entre Julho e Agosto. Surge então outro entrave à minha descoberta, não tenho férias.
Na conjuntura actual, não me vou conhecer tão cedo. Continuarei a agir na completa incógnita, às cegas.

http://www.youtube.com/watch?v=wxuUpobzDQc (uma musica por post, menina bonita)

terça-feira, 22 de abril de 2008

O caminho

Questionei-me hoje quando acordei sobre o porquê de estar vivo e pior ainda ter de me levantar naquele momento da cama. O levantar da cama em dia de trabalho é um ritual doloroso. Existe sempre aquele minuto, que para muitas pessoas pode durar uma hora, em que pensamos em toda e qualquer desculpa parva para ficarmos na cama. As desculpas podem ir de estar doente a ter uma cãibra no dedo grande do pé, tudo nos parece plausível, lógico e até possível. Este período termina geralmente com a imagem, desfocada por ramelas, do tecto branco do quarto (todos os tectos são brancos, se o meu é...). O caminho até à casa de banho é sinuoso e complicado, os olhos ainda vão fechados e as pernas não estão preparadas para tamanha deslocação. Ao chegar à casa de banho e de cara lavada finalmente tomamos conta da realidade, vamos trabalhar e não há volta a dar. O processo de tirar a roupa é simples e prático e depois de uma pequena constatação, via espelho, do nosso aspecto, o banho impõe-se. O banho termina e sentimo-nos novos, pelo menos no meu caso sim, e preparados para, bem cobertos pela roupa adequada (no caso da maioria algo mais formal, no meu caso o que me vier à cabeça estará bem), enfrentar a rua. O meu percurso consiste em andar 10 minutos por entre livrarias, um mercado, boulangeries e uma loja de bonecos (onde ocasionalmente perco 5 minutos) até Clunny La Sorbonne. É aqui que apanho o RER C e me encaminho para Issy-val-Seine acompanhado pelo meu MP3 (hoje: Radiohead e Goldfrapp, por sinal dois óptimos cd's). Chegado ao bonito edifício da Eurosport, passo o meu badge, cumprimento a bonita menina da recepção (que ficou minha amiga na festa anual da Eurosport) e apanho o elevador para o 5° andar (Marketing, Starteam, Commercials and Cost Control). Começou o meu dia.

http://www.youtube.com/watch?v=WAaY6W-PtF0&feature=related (não é do novo CD mas ouvi a musica no trabalho, deixa-me a modos que motivado) http://www.youtube.com/watch?v=QdRd4uzs0jY (ao vivo, fica sempre bem. posso dizer que ela ao vivo parte a loiça toda)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mi manca Milano

Este fim-de-semana tive saudades de Itália. Resolvi rever as fotografias que tenho (perdi bastantes) e fazer uma homenagem ao meu Erasmus. Good times...





sexta-feira, 18 de abril de 2008

Consciência

"Things are never gonna be the way you want.
Where's it gonna get you acting serious?
Things are never gonna be quite what you want.
Or even at 25, you gotta start sometime.
I’m on my feet, I’m on the floor, I’m good to go.
Now all I need is just to hear a song I know.
I wanna always feel like part of this was mine.
I wanna fall in love tonight."



http://www.youtube.com/watch?v=CkQAdAaEB38

quarta-feira, 16 de abril de 2008

The world of certainties

Adoro as pessoas com certezas absolutas. Assistimos hoje em dia à sociedade da "certeza". Uma conversa de almoço banal acaba numa infinidade de certezas absolutas nos mais variados campos, desde roupa, a politica, desporto ou culinária. O mais engraçado é ouvir uma conversa repleta de certezas sobre um assunto que dominamos. Como diz Nuno (um velho filosofo autor da célebre teoria Peixeiriana) falamos com certeza sobre assuntos que conhecemos bem, sobre os assuntos que não conhecemos falamos com "certeza absoluta". Ouvir uma conversa de certezas inteiramente errada é cómico. Em francês costumo pura e simplesmente não intervir, a minha falta de vocabulário assim me obriga, mas por vezes é extremamente difícil. As conversas com certezas absolutas estão de tal forma enraizadas na nossa sociedade que acabamos por dizer que temos a certeza absoluta de tudo. É do estilo: "Eu tenho a certeza absoluta que a linha 10 do metro tem 27 paragens", "eu já as contei, por acaso, e são 28. Tenho a certeza", "estás a brincar comigo? Eu apanho essa linha todos os dias, tenho a certeza que tu não", "Apanhas todos os dias a linha 10? Eu tenho a certeza que não te deste ao trabalho de olhar para o mapa do metro e contar. Podes ter a certeza que é bem mais fácil.", "Eu tenho a certeza que esse teu mapa te ficava bem no rabo", "tenho a certeza que fica melhor no da tua mãe". Este infindável número de certezas deixa-me atónito e extremamente desconfiado do futuro da nossa sociedade. Tenho a certeza, sublinho a certeza, que quem menos certezas tiver será quem mais longe chegará.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Uma sexta-feira

Percebi finalmente que a mulher não só é o problema, é também a solução.

Manual de Diga

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Filosofia de trabalho

Um dia disse aos meus superiores da Eurosport: "Em Portugal, e em alguns países da Europa, nas grandes empresas as pessoas trabalham até às 23h, meia-noite". Ele respondeu-me: "Se trabalham até essa hora é porque trabalham mal".

domingo, 13 de abril de 2008

Um qualquer domingo

Banda eva: Olha bem meu amor, O final da odisséia terrestre Sou Adao e voce sera... Minha pequena Eva O nosso amor na ultima astronave Além do infinito eu vou voar Sozinho com voce E voando bem alto Me abraca pelo espaco de um instante Me envolve com teu corpo e me da A forca pra viver.

Jorge Palma: Está a saber-me mal Este whisky de malte Adorava estar in Mas estou-me a sentir out Frágil Eu sinto-me frágil Acompanha-me a casa Já não aguento mais Deposita na cama Os meus restos mortais Frágil Eu sinto-me frágil.

A conclusão é positiva. O que dizer de eu e eu mesmo? Somos os dois um só. Nunca mais janto em tua casa, pessoa sem valores. Queres ver-me fora da Eurosport, mas eu resisto. Sou dificil de bater. "Pesssoa sem valores??? Quem e essa? Eu estimo muito os meus valores e com certeza rvais ca jantar muitas vezes. Vou fazer por isso.".

Queria tambem dizer que gosto de viver. Gosto de respirar, gosto de Bordeus. Gosto de ti Eduardo. Nao posso viver sem ti ou contigo.

Dou-me bem com pessoas drogadas. Sou a favor de alcoolicos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Merda de dia

Hoje estou chateado. Cada um tem os seus dias. Vou sair do trabalho ligar ao Edu e esquecer os problemas.
Mais vale um copo na mão que um problema na cabeça.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Torch relay

Segunda-feira resolvi ver a tocha olímpica que passava entre a TF1 e a Eurosport. Nevava e havia muita polícia, havia também pessoas com cartazes de apoio ao Tibete. Foi giro, vi o David Douillet, pequenino o gajo.


quarta-feira, 9 de abril de 2008

Principio de vida

Não comer nada que cheire pior que os meus pés. É simples, e faz sentido.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Aquecimento global (revised)

Filho: Pai porque é que estamos em Abril e está a nevar?
Pai: Bem filho, é uma longa história. Tudo nos remonta para cerca de 100 anos atrás, as sociedades funcionavam razoavelmente bem, apoiadas e servidas por uma força de trabalho inteiramente masculina que transportava as economias a bom porto e mantinha as sociedades equilibradas e felizes. Depois, por alguma razão que o papá não sabe explicar, a mulher começou a intervir no processo sociológico e financeiro da Europa e, mais tarde, pelo planeta. Antes a mulher, no saudoso tempo da avo, limitava-se a fazer as tarefas domésticas, não tinha bens próprios nem rendimentos e vivia às custas do seu marido, educando os seus filhos em casa e garantindo comida quente e roupa lavada à família, percebes? De há uns anos para cá a mulher começou a ganhar espaço nas sociedades evoluidas, hoje em dia vota, trabalha, anda na rua, etc. faz qualquer tipo de coisa que um ser humano faz. Ora com esta independência a mulher obrigou a economia a desenvolver-se para responder às suas necessidades. A mulher para ser mantida satisfeita requer um grande esforço económico da sociedade em que está inserida. Ora com a criação de variados produtos e serviços, maioritariamente de beleza, a industria cresceu desmesuradamente e consequentemente a poluição atingiu níveis impensáveis. O pai podia alongar-se ainda mais, mas vai só concluir que foi todo este processo que criou o proclamado "Aquecimento Global" que aquele senhor americano fez questão de nos alertar através de um filme mentiroso que encobre tudo o que o papá te explicou.
Filho: Obrigado pai. Olha, acho que já parou de nevar.
Pai: Pois foi. Bem o pai tem de ir lá para dentro, ainda tem de mudar as fraldas à mana, fazer o jantar e preparar um cocktail para a mamã, que está quase a começar a novela dela.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Amsterdam

Amesterdão é uma cidade linda invadida pela decadência e degradação humana. Gostei porque é diferente de tudo aquilo a que estamos habituados, desde os canais (talvez mais bonitos até do que os de Veneza), à variedade de culturas, até a liberalização das drogas (é mesmo só das leves?) e da prostituição.

A cidade a nível arquitectónico agrada-me muito, os edifícios seguem uma regra que transmite uma ideia tranquila e pacifica quando os olhamos, as igrejas são igualmente transparentes e simples, os jardins são bonitos e coloridos. Outro aspecto que me cativou foi o facto das ruas estarem cheias de vida. Há cafés (sítios onde se fuma droga) por todo lado, lojas, restaurantes, bares, etc.
Passando agora à parte polémica, a droga e a sua liberalização é algo que me custa muito a aceitar, aceitar que se fume droga (que apesar do que todos os defensores dizem, faz mal e muito à cabeça e organismo de cada um) por toda e qualquer parte, sim porque agora que já lá estive posso dizer que se fuma em qualquer parte, como se quiser e bem apetecer. Acho giro como atracção turística, mas para viver? Interessante também como se diz que a liberalização das drogas leves (?) reduz o consumo de outras drogas. Por acaso a mim e ao Zeca só um jovem nos perguntou se queríamos coca, heroína, etc. mas é mais que normal haver disso para alem de ser mais do que sabido, pelas pessoas que lá vivem, que o consumo das chamadas drogas pesadas é bastante elevado e normal. Podem tentar-me dizer que também é muito normal em Lisboa e em milhares de cidades do mundo, mas essas cidades não defendem a redução do problema com a criação de um sistema livre de drogas leves (?). Enquanto passeamos vimos gajos completamente perdidos, cheios de olheiras, vimos gajos que nem andavam, vimos uma decadência total do ser humano em prol da (genial) liberalização das drogas leves (?). Tudo isto perto da hora do almoço. Vamos agora à prostituição (tema que me choca ainda mais), é chegar ao fundo do poço, é cair no ridículo, defender o que se passa em Amesterdão é um insulto ao ser humano. Admitir que raparigas (que têm pais, namorados, amigos, são pessoas!) estejam em montras como se fossem presunto, carne ou peixe é inadmissível. É humilhante, triste. Tanto eu como o Zeca sentimos uma coisa quando lá passamos, vergonha. Vergonha de ser um humano.

Posto isto e mudando para o discurso real, em Amesterdão tive de mudar toda a minha perspectiva da vida e ser "Holandês" (seja lá o que isso for). Fiz "parte" de uma manifestação, cambada de punks ocupas que ouviam boa musica (RAG), disse adeus a uma prostituta numa montra em claro sinal de comunicação (parece comum, mas eu estava dentro de um bar do outro lado do rio e nunca pensei que alguém me pudesse sequer ver), apaixonei-me nesse mesmo bar (que vai completamente contra os meus princípios :p), fumei uma "broca" com o Zeca (de notar que nenhum de nos tinha alguma vez experimentado, foi bastante marcante) e ainda comemos um space cake.

No meio de tudo isto ficamos em casa de uma amiga do Zeca (que frita!) que trabalha na Tommy e que tem uma casa espectacular, aquela sala faz duas casas da minha. Sábado passeamos bastante e acabamos por jantar com a Maria (amiga de Zeca) num restaurante de tapas onde havia um empregado português, muito álcool e drogas. Acho que estávamos portanto em Amesterdão.

Subscrevo-me ainda meio confuso do fim-de-semana







sexta-feira, 4 de abril de 2008

X-Files

"“É um jogador superlativo. Consegue ultrapassar sozinho seis adversários até chegar à área rival. É defesa, médio e extremo. Está em todo o lado. Precisamos de um jogador com essa disponibilidade física para a próxima época”, terá dito Schuster a pessoas de pessoas." em O Record.

Jornalista: "What do you want for next season?"
Schuster: "I want god to play for Real Madrid."
Jornalista: "Don't worry. I know people that know people"

quinta-feira, 3 de abril de 2008

"O" Problema

Tenho vindo a desenvolver nos últimos tempos (quase 1 dia) uma teoria muito interessante e consistente que permite explicar o porquê de tantos conflitos, guerras, doenças, enfim de todos os "podres" do mundo em que vivemos (incluindo Portugal). A minha teoria defende que a causa de toda a actual problemática mundial (a raiz / centro de todos os problemas) tem um único responsável: a mulher.

Começarei pela religião. Todos sabemos os inúmeros conflitos ideológicos que o mundo assistiu e assiste devido à religião. À causa de ideais e crenças diferentes muitas guerras despontaram, muitas pessoas morreram e muito poder foi movimentado ao longo da história. Ora, segundo a teoria de Diga (acabei de inventar o nome, fica giro não fica?), a própria existência do conceito de religião (seja católica, muçulmana, budista, hindu, etc.) é causada pelo fenómeno de interesse e discórdia face à "fêmea". O Homem (sim, porque a Maria Madalena também era um de nos) resolveu refugiar-se em contos, fantasias, fé a um Deus (ah ah ah ah), enfim, um sem número de belas invenções que pretende encobrir o verdadeiro problema, a mulher. O Homem fica doido perante a presença "da" mulher, não consegue pensar, torna-se agressivo, inconsciente, incapaz de se concentrar e focalizar nos seus objectivos. A mulher podia (em certos sítios de Lisboa conseguiu) ter impedido o Homem de ter criado coisas como meios de transporte, monumentos, estradas, musica, etc. A religião permite ao Homem afastar-se "do" problema. Não defendo o celibato, o sexo é bom (a abstinência não presta), defendo que o Homem não se apaixone, não perca as capacidades (infinitas) que tem para construir e pensar coisas incríveis.

Agora por favor concentrem-se na política (que anedota). O que é a politica meus caros? No manual de Diga (oh là là) encontramos facilmente a resposta a esta pergunta (e muitas outras). A politica não é mais que um monte de inergumeros (para não dizer patetas, parece mais infantil) com um discurso planeado, pleno de termos e palavras elaboradas, com o objectivo de desviar a atenção da população (maioritariamente masculina) para assuntos de menor importância como o orçamento de estado, as leis de trabalho, o sistema de educação, a economia, etc. O verdadeiro e principal problema (digam todos comigo) era (e é) a mulher. Ela define o "nosso" orçamento de estado, é ela que define as leis de trabalho (eu trabalho muito mais e melhor com boas vistas). Por exemplo, não me venham dizer que o problema da descida do dólar está relacionado com o petróleo. Está relacionado com a mulher. A mulher americana ganhou a fama de ser fácil e lasciva, isso reflectiu-se na bolsa, consequentemente o dólar perde valor.

Podia escrever eternamente, mas peço-vos apenas e por ultimo que se focalizem, se não se importam, no tema central do universo. O futebol (que é como dizer o SLB). Acham mesmo que a culpa do (Glorioso) Benfica estar a jogar mal era do Camacho (ou qualquer outro treinador)? Acham que a culpa era / é do LFV (ou qualquer outro burgesso)? A culpa é com certeza das mulheres dos nossos excelsos jogadores, que lhes dão cabo da cabeça e lhes retiram a capacidade de obter o rendimento, elevadíssimo, que qualquer jogador sagrado que enverga o manto (plágio da expressão Alexiana) tem normalmente. Como querem que o Nuno Gomes marque golos se ele provavelmente chega a casa e encontra a mulher com outro (aka Makukula)? Não consegue, pois é. O problema não é a falta de jeito que ele tem, é o jeito a mais que a mulher dele aparenta ter (digo aparenta porque honestamente não a conheço tão bem como o Makukula).

Espero ter respondido a todas as vossas questões. O manual de Diga regressará em breve.

Lembrem-se: mulher = problema.

Subscrevo-me

quarta-feira, 2 de abril de 2008

...

Os meus olhos baços e tristes contemplam o infinito vazio. A chuva cai sem piedade pela minha dolorosa existência. A pesada obscuridade psicótica das nuvens invade o meu espírito despido. Cada gota de água representa um pedaço do meu sofrimento. Sou delicadamente consumido pelo tempo silencioso, enquanto o meu interior fragilizado me segreda: sempre que choveu parou.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Hoje vai ser dificil...

"Totti è l'ispiratore della Roma, ma sono sicuro che l'esperienza degli altri giocatori e di Luciano Spalletti supplirà all'assenza del capitano". Le parole di Ferguson sono le stesse che i tifosi giallorossi si ripetono da quando l'assenza del 10 è diventata ufficiale."

A AS Roma, e arrisco-me a dizer a cidade de Roma, depende de Totti. O Olimpico vai sentir a sua falta, mas estará de certeza na bancada a incentivar os seus súbitos.

Forza Roma!

MCA



Quero mostrar aqui, através do meu sublime blog, a minha mais profunda admiração e respeito pela equipa responsável pela escolha das protagonistas dos morangos com açúcar. Há algo que eu não consigo de todo explicar, que me deixa embevecido e apaixonado pela rapariga em causa, seja ela qual for. Começou com a Benedita, que em circunstâncias normais não seria de todo o meu estilo, sempre elegante mas desajeitada no meu ecrã de televisão. Quem estava presente no festival 24 horas da TMN sabe dos olhares que nos trocamos, não existia mais nada na altura sem ser eu e a Benedita. Na segunda série surge a protagonista que mais me marcou, Cláudia Vieira. Não tenho palavras para descrever esta pessoa, perfeição é a que mais se aproxima. Maldito pão sem sal que ainda por cima anda com ela na realidade. Na terceira série, a única onde apresento algumas queixas, Joana Duarte deixa algo a desejar. Tem aquele ar "maroto" e é muito bem feita (para nao ser parva), mas falta-lhe qualquer coisa. A quarta série recuperou o bom gosto, onde, apesar do estilo masculino, Mafalda Matos (aka Sofia) trouxe um perfume oriental que voltou a despertar a minha, já muito forte, atenção. Na série presente, da qual não acompanhei (infelizmente), a escolha da protagonista é de louvar. Vanessa Martins (vulgar Vera) é o que se pode chamar de um canhão. Na televisão já me parece muito bem, mas ao vivo (diz lá se não é verdade Teixeira?) é muito mais interessante.

Subscrevo-me ainda combalido