segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Uf!

Alguma vez se depararam numa mesa a almoçar num grupo e a manter uma conversa super interessante durante 1 hora com um verdadeiro paneleiro? É verdade, aconteceu-me a semana passada. Como é que estes indivíduos fazem para ter tanta cultura e classe que nos dá vontade de falar de história, desporto, actualidade, politica com eles? Caramba o gajo sabia de tudo, pior era cativante a forma como falava com a mesma paixão escondida da historia de Paris e do Aimar. Há algo que o mundo ainda não consegue explicar, é que para ser paneleiro é preciso ter cultura, classe, inteligência, boa aparência, integridade e, esta é que realmente eu não consigo atingir, apanhar no rabo.

Mudando o assunto, com o claro objectivo de afastar a remota ideia que reside na vossa cabeça de que eu poderei estar interessado em homens, alguém já reparou que todos os gajos carecas (ou com grandes entradas), com uma pasta na mão (aquelas clássicas, castanhas, bem "old fashion") e com um fato velho, são TODOS tarados sexuais? Falo mesmo de tarado, não é um qualquer perverso, é mesmo tarado. Estes senhores olham para as mulheres no metro como eu olho para o Benfica a jogar, ou seja a espumar da boca, com os olhos arregalados, como se estivesse perante algo inexplicável. A agravar a situação, está a autêntica ausência de critério do tarado, ele olha da mesma forma para uma rapariga de 20 anos bem feita e bonita como para uma velha de 60 anos feia e com os seios descaídos. É intrigante...


E a traição? Sim vou escrever sobre a traição. O que para mim a traição? Difícil de explicar, complicado de definir. Eu diria que a imagem mais forte que temos da traição é a do homem chegar a casa e apanhar a mulher com outro. Ou vice-versa, apesar do homem optar mais pelo hotel. Neste "pequeno" capítulo, como em quase tudo na vida, a mulher é muito mais cruel. A traição tem por isso um toque dramático, diria até cinematográfico, carrega uma emotividade negra. A traição pode acompanhar uma pessoa toda uma vida, nunca se esquece. Atenção, para os mais desatentos, a traição só existe quando de facto a pessoa traída tem conhecimento de que a mesma existiu, se as coisas forem bem feitas não existe qualquer traição. Há também uma diferença entre a traição masculina e a feminina, para alem da crueldade, a mulher geralmente trai com o coração, o homem trai com a cabeça inferior. A mulher quando trai está consciente, ela sabe que algo mais que o físico a atrai na pessoa escolhida, o sentimento move-a a trair. O homem é um primata, o homem segue o instinto, não precisa de saber o nome, a idade, ou ocupação profissional da vítima, move-se pelas hormonas. Para encerrar o assunto traição, algo que gostava de clarificar, prende-se com a traição da mulher com outra mulher, traição? Isto não é traição nenhuma, é um verdadeiro achado, aproveitem se vos acontecer.

Termino com o assunto mais importante de todos, a minha situação profissional (nada tem de homossexual, também não vou rapar o cabelo e comprar uma pasta, nem muito menos fui traído). Na semana passada ficou decido (praticamente) que ficarei até ao final de 2008 em Paris, mudando logicamente as condições de trabalho (€) existentes, e em Janeiro partirei para Genebra, abraçando assim um novo projecto da Eurosport, é arriscado mas poderá dar-me a oportunidade de fazer realmente o que quero. O projecto pode não correr bem, é certo, mas eu sairei sempre a ganhar, pela experiência, e pela liberdade e responsabilidade que me será concedida. Vamos ver se tudo se confirma esta semana, assim espero.

"E como foi o teu fim de semana?" - perguntam vocês. "Olha, sexta jantei por casa, fui ao chez george beber vinho com o Rodrigo, conheci o Pedro de Braga que xinou metade de Portugal, e depois fui ao show case." - digo eu, calmo mas pronto para explicar o sábado e domingo. Antes vocês questionam, talvez intrigados: "O show case estava muito cheio?", eu digo com um ar cansado: "Nem sei bem, lembro-me de acabar no back stage a beber champanhe com os dj's e o Rodrigo", continuo: "Sábado acordei já tarde, liguei ao Peixeiro e, puf!, fomos almoçar com a Rita e a Vera a um italiano.", "E depois?" dizem vocês curiosos, "Depois fui para casa, fiz o meu jantar por entre musica e vinho, e fui ter com o Nuno há mesma rua onde almocei e, curiosamente, acabamos no chez george com mais vinho e muita conversa, na companhia da Vera e Rita, again" - disse já incomodado com tantas perguntas. "Foram sair entretanto?" - perguntam vocês ansiosos, e eu digo seguro de mim: "O Rodrigo juntou-se a nos e fomos para a Favela, foi dançar até cair.". "Domingo estive a passar camisas, a ouvir musica, a ver o Arsenal - Real Madrid e a cozinhar massa com cogumelos e queijo e ovos." - disse sem vos deixar perguntar mais nada porque estou farto das vossas perguntas de merda.

1 comentário:

DSM disse...

E tu a dizeres que nao se passa nada em Paris e que ta vazio !
Tas a curtir melhor que nunca !