terça-feira, 12 de agosto de 2008

Champagne

No fim-de-semana reunimos uma equipa de 4 pessoas, constituída exactamente pelos mesmos elementos que enfrentaram o trauma do biberão, caso para dizer: "em equipa que ganha não se mexe".
Adivinhavam-se 2 dias cansativos e cobertos pelo charme e classe da bebida mais glamorosa do mundo, o "Champagne". A parte do cansativo ficou bem expressa quando eu e o Diogo (o original) saímos do showcase às 5 e qualquer coisa da manha sem conseguirmos expressar uma palavra, a partida para Reims fazia-se perto das 8 e meia da manha em Montparnasse e eu nem em condições estava para chegar à minha cama, quanto mais aquela torre horrível.
A viagem de carro foi um pouco complicada, com alguns erros de caminho pelo meio lá chegamos ao destino de sonho para os amantes da bebida com bolhas. Ora acabados de chegar e com fome procuramos um restaurante. Presunto, "champagne à decouvert" e uma massa bem preparada foi tudo o que queríamos. Seguimos para a visita às caves de Pommery, interessante, personalizada, desde já dispensáveis os objectos de arte contemporânea expostos no caminho das caves (tirando a cena dos pássaros, estava no mínimo genial - guitarras eléctricas ligadas a colunas eram poiso para umas dezenas de pássaros que ao tocarem nas cordas emitiam sons do rock moderno). Fiquei a saber que o processo de fabricação do champanhe é muito interessante, demoroso e complicado. As garrafas ficam fechadas por uma carica durante cerca de 30 meses (no caso dos melhores champanhes poderão ficar bastante mais tempo), de seguida é introduzido num processo particularmente complicado (não percebi muito bem), levedura e açúcar (de referir que presente estava apenas vinho branco) que irão dar origem à gaseificação. Claramente dei a versão simplificada, de referir que a explicação foi dada em francês.
O jantar foi de tapas (nada de especial) acompanhadas por...champanhe. A chegada à pousada foi tranquila ainda com lugar a uma xixa com champanhe, está claro. O Domingo foi calmo, almoço de pizza e visita às caves de Mercier por entre um caminho de carro muito bonito, muita vegetação, bonitas vistas, várias produções de champanhe e rios no meio de populações.
Que bom fim-de-semana em óptima companhia. Refiro para os mais distraídos: Fi (aka Nandinha, qualidade: paciência; defeito: não beber champanhe), Diogo I (aka Goldorak, qualidade: adorar champanhe; defeito: viver na Bélgica), Ben (aka Anan, qualidade: simplicidade; defeito: ser francês) e Diogo II (aka Speedy Gonzalez, qualidade: são demasiadas para referir; defeito: modéstia).

S'il vous plait, je vous en prie.

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