Corrijam-me se estou enganado, mas num concerto não é suposto dançar, saltar, gritar? Pelo menos da última vez que estive num era assim. Das duas uma, ou estou a perder a minha visão, ou não estava suficientemente bêbedo. Pelo menos uma delas vou mudar hoje.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Ferido
Ah Ah Ah
"Hay dos formas de entender este tipo de trofeos. Como fiestas o como obstáculos. Y el planteamiento se formula desde que se cursa invitación al rival. Si convocas a Bayern, Inter o Ajax, como era costumbre hace 30 años, corres el riesgo de sufrir un revolcón. Si cuentas con el Sporting de Lisboa o la selección MSL te aseguras un buen rato. Y eso vivió el Bernabéu anoche, una fiesta." retirado do jornal AS.
é isto o Sporting.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Vira o disco e toca o mesmo
Jogos Olímpicos: uma palavra de apreço para o Nelson, grande prova, grande carácter, grande orgulho, és o maior. Phelps = Deus (afinal ele existe, e nada de car*), bem roubada uma das finais, mas ele merecia. Bolt = Extraterrestre, a final de 100 metros foi embaraçosa para quem lá esteve e não se chamava Usain Bolt, e os 4x100 metros jamaicanos foram demolidores. À China, os meus honestos e sinceros parabéns, pela cerimónia, pela performance e por toda a organização, o dinheiro investido ajuda, a mentalidade também, a ditadura também, e o Tibete é a cereja no topo do bolo. Ah, o Tibete.
Pedro Camilo e sua Lúcia: descobri uma coisa com a estadia de tais personagens (para além de que o Emílio me faz falta), tenho na minha vida, metaforizando, hiperbolizando (e tudo e mais alguma coisa acabado em ando - com a excepção de Fernando e trauteando), que tenho um anjinho bom e um diabo mau, são eles, respectivamente, o Emílio e o Miguel. O Emílio traz estabilidade, quando eu tenho uma ideia extremamente parva ele chama-me à razão, quando tenho duvidas entre fazer a maior estupidez do mundo ou ficar como estou, ele sugere ficar como estou, é o meu lado bom, o lado em que não arrisco, o lado em que estou seguro. O Miguel é exactamente o oposto (e por isso eu gosto tanto dele - sem desvalorizar o Emílio - sempre gostei mais do diabo do que do anjo, até porque considero o primeiro bem mais real que o segundo), a destabilização, a voz do pecado, o incentivo a fazer a coisa mais estúpida, a arriscar sem pensar no final. Digamos que no preciso momento estou a encontrar o equilíbrio, talvez a palavra mais utópica jamais inventada (e esta existe em todas as línguas, não é como "saudade", essa só nós é que compreendemos).
Sabem qual é a maneira mais bonita de se suicidarem (quando digo bonita estou a menosprezar tal obra de arte, não é bonita, é perfeita)? Eu digo-vos: Feist - The Reminder. Adoro tudo, a perfeição encontrou a Feist. Já sei quem será a mãe dos meus filhos, e qual a banda sonora.
Até mais fieis leitores
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Destino, palavra pesada
No que ao futuro diz respeito, os caminhos que traçamos são extremamente sinuosos e as alternativas demasiadas. "Estás no centro da Europa" diriam os meus queridos leitores, eu sinceramente acho que não. Aliás, não quero é saber, quero estar no centro do meu pensamento, da minha vontade. "Queres ser importante, rico, conhecido, Diogo?", não, quero é que ninguém me julgue, que gostem de mim como sou, quero ser feliz (e, se não for pedir muito - este ano portei-me bem - que o Benfica seja campeão, a equipa até nem é má de todo). A felicidade alterna de pessoa para pessoa, inacreditavelmente neste capítulo eu e o Diogo estamos de acordo, a felicidade para nós é a mesma. Agora vocês estarão a pensar (ou não) "mas como pode o Diogo ser feliz acreditando no destino?", não sei, perguntem-lhe a ele.
Relatividade, palavra que irrita a maioria dos cépticos (e os judeus também - cuspo no chão), mas que pode ajudar a fugir à maioria das decisões / opiniões. Quando não sabes o que fazer ao teu futuro (destino para o Diogo e outros idiotas, crentes de uma força maior que a do Phelps), dizes "o meu futuro? Isso é relativo.", funciona perfeitamente, como a sobejamente conhecida: "um defeito meu? Teimosia". A relatividade enerva-me, nada é relativo (para vocês, cambada de filósofos, intelectuais agarrados a ideias que se contradizem umas às outras), nós é que tornamos as coisas relativas, geralmente (99% das vezes) quando nos convém. A relatividade serve para adiar o inevitável, serve para ganhar tempo, se achas ou queres alguma coisa diz, make a stand, se relativizares estás a dar a hipótese a alguém de ser feliz com a tua opinião. Não deixes ninguém ser feliz por ti, sê feliz com o que tens e assume a tua felicidade. E depois disto, não me venhas falar no destino, puto estúpido.
Alors, s'il vous plait, je vous en prie.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Nigga Power
1. Queens get the money
2. You can't stop us now
3. Breathe
4. Make the world go round
5. Hero
6. America
7. Sly fox
8. Testify
9. The slave and the master
10. Untitled
11. Fried chicken
12. Project roach
13. Y'all my niggas
14. We're not alone
15. Black president
A visão negra da historia dos Estados Unidos. NAS conjuga excepcionalmente letras agressivas de carácter racista (um racismo a que não estamos habituados, o negro) com beats melódicos e muito bem conseguidos. Para quem gosta do estilo é uma excelente sugestão.
Single: http://www.youtube.com/watch?v=DirBbksulqQ
Conselho pessoal: http://www.youtube.com/watch?v=ahoQh5BrdFA&feature=related
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Achado
http://www.youtube.com/watch?v=sKHsQbMDiaQ
O problema é que estou mesmo a gostar da musica.
p.s. descoberto em blog de Markl
Champagne
No fim-de-semana reunimos uma equipa de 4 pessoas, constituída exactamente pelos mesmos elementos que enfrentaram o trauma do biberão, caso para dizer: "em equipa que ganha não se mexe".
Adivinhavam-se 2 dias cansativos e cobertos pelo charme e classe da bebida mais glamorosa do mundo, o "Champagne". A parte do cansativo ficou bem expressa quando eu e o Diogo (o original) saímos do showcase às 5 e qualquer coisa da manha sem conseguirmos expressar uma palavra, a partida para Reims fazia-se perto das 8 e meia da manha em Montparnasse e eu nem em condições estava para chegar à minha cama, quanto mais aquela torre horrível.
A viagem de carro foi um pouco complicada, com alguns erros de caminho pelo meio lá chegamos ao destino de sonho para os amantes da bebida com bolhas. Ora acabados de chegar e com fome procuramos um restaurante. Presunto, "champagne à decouvert" e uma massa bem preparada foi tudo o que queríamos. Seguimos para a visita às caves de Pommery, interessante, personalizada, desde já dispensáveis os objectos de arte contemporânea expostos no caminho das caves (tirando a cena dos pássaros, estava no mínimo genial - guitarras eléctricas ligadas a colunas eram poiso para umas dezenas de pássaros que ao tocarem nas cordas emitiam sons do rock moderno). Fiquei a saber que o processo de fabricação do champanhe é muito interessante, demoroso e complicado. As garrafas ficam fechadas por uma carica durante cerca de 30 meses (no caso dos melhores champanhes poderão ficar bastante mais tempo), de seguida é introduzido num processo particularmente complicado (não percebi muito bem), levedura e açúcar (de referir que presente estava apenas vinho branco) que irão dar origem à gaseificação. Claramente dei a versão simplificada, de referir que a explicação foi dada em francês.
O jantar foi de tapas (nada de especial) acompanhadas por...champanhe. A chegada à pousada foi tranquila ainda com lugar a uma xixa com champanhe, está claro. O Domingo foi calmo, almoço de pizza e visita às caves de Mercier por entre um caminho de carro muito bonito, muita vegetação, bonitas vistas, várias produções de champanhe e rios no meio de populações.
Que bom fim-de-semana em óptima companhia. Refiro para os mais distraídos: Fi (aka Nandinha, qualidade: paciência; defeito: não beber champanhe), Diogo I (aka Goldorak, qualidade: adorar champanhe; defeito: viver na Bélgica), Ben (aka Anan, qualidade: simplicidade; defeito: ser francês) e Diogo II (aka Speedy Gonzalez, qualidade: são demasiadas para referir; defeito: modéstia).
S'il vous plait, je vous en prie.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Dance Baby!
1. Death to Los Campesinos!
2. Broken heartbeats sound like breakbeats
3. Don't tell me to do the maths
4. Drop it doe eyes
5. My year lists
6. Knee deep at ATP
7. This is how you spell
8. We are all accelerated readers
9. You! Me! Dancing!
10. ...And we exhale and roll our eyes in unison
11. Sweet dreams, sweet cheeks
Aqui está um cd que consigo ouvir há praticamente mês e meio sem me fartar. As duas vozes encaixam bem, as musicas são divertidas, o cd não é longo, as musicas são fáceis de ouvir, os títulos são originais e acho que é tudo. Não, espera, vamos dançar?
Destaque para "You! Me! Dancing!" (http://www.youtube.com/watch?v=Nj6SO_yKMe8), não por ser a melhor, mas por ser uma boa introdução ao mundo dos Campesinos!. Atenção ao video clip, toca na genialidade.
Por favor divirtam-se. Alors, s'il vous plait, je vous en prie.
p.s. já vos falei no biberão?
Porquê?
Vou partilhar com vocês o que foi para mim uma experiência diferente, estranha, pode ter mesmo chegado ao nível do surrealismo. A convite da minha ilustre sister resolvi aceitar de bom grado a seguinte sugestão: "queres ir a um bar com jogos de sociedade?", "porque não" - pensei eu no alto da minha ignorância, nitidamente sem saber o que me esperava. Depois de um jantar tranquilo numa creperie, até poderei dizer divertido e construtivo, com a referida sister, o "seu" ben e o Diogo (o original), dirigimo-nos ao citado bar de jogos de sociedade. Como é que eu vos vou descrever o que senti...espera...deixa-me encontrar a melhor palavra...já sei! : "FODASSE!". O bar estava coberto de quadros dos mais diversos desenhos animados, repleto de bonecos dos mesmos, mesas coloridas e dois rapazes com ar de gay/geek atrás/por todo o lado do balcão. Entramos tímidos e, sem tempo para perguntarmos o porquê da decoração ou mesmo da banda sonora (nada mais nada menos que todos os jingles da nossa infância - ao jeito do piano de Charlie Sheen), um dos "meninos" apresentou-nos a lista de bebidas em que, cada dita cuja era representada por uma personagem da BD. Acham que se pedia uma bebida pelo nome? Naaaaaa. Foi-nos dado um quadro com uma caneta e uma "esponja" (quote from nandinha, 3rd act) e cabia-nos a nós desenhar a personagem que correspondia à nossa bebida. Até aqui tudo ia mais ou menos, como é que me hei-de exprimir...bem. Ora depois de desenhar o speedy gonzalez (uma verdadeira obra de arte) e explicar ao "menino" que de facto tinha desenhado o speedy gonzalez (tal era genial o meu bonito mexicano - Olé!) ele traz 1 biberão, sim - respira fundo - um biberão, com tequila e batido de banana. Dei por mim a "tentar" jogar ao olho do cu e ao trivial pursuit enquanto chupava (não vos passa pela cabeça o que é difícil beber por um biberão) um cocktail de tequila e banana.
O que é que se passou mesmo ontem à noite? Não sei, mas lembro-me de entrar em casa há meia-noite e pouco com um biberão vazio.
p.s. não gostam da palavra biberão?
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Afrika Power
1. Death
2. Heartbeat
3. Mind vs. Heart
4. Suffri
5. Come with me
6. Gypsy
7. Halfcast
8. Something to say
9. Streets lack love
10. Niger Delta
11. From africa 4 u
12. Running away
13. Focus
14. Kangpe
15. Walking
Verdadeiro fenómeno, grande voz, boa musicalidade, a lembrar Lauryn Hill, mas em bom. Destaque para Heartbeat (http://www.youtube.com/watch?v=55iKcw6sbPU) grande música com apetite africano, aliàs como todo o cd de Nneka. Presença garantida no Sudoeste, a não perder, para quem lá vai (sim, estou chateado, sim, queria lá estar, sim, vou sentir falta). Infelizmente o concerto é ao mesmo tempo que o de Goldfrapp, mais uma vez a divisão de palcos é duvidosa...
Outro destaque musical do dia vai para Asa, mais uma jovem africana talentosa, oiçam Jailer (http://www.youtube.com/watch?v=0pfiwtl3OhM&feature=related) com atenção e digam-me se não merece a minha bênção.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Super Saca
Esqueci-me de dirigir uma palavra de apreço para o nosso "Saca". Tiago Pires foi até à semifinal na Indonésia eliminando pelo caminho o "rei" Slater, que esta época, antes de Somewhere, tinha ganho 4 em 5 etapas. Tiago Pires dá então um salto gigante na tabela dos "melhores do mundo" para um honroso 27° lugar no seu ano de estreia.
Uf!
Alguma vez se depararam numa mesa a almoçar num grupo e a manter uma conversa super interessante durante 1 hora com um verdadeiro paneleiro? É verdade, aconteceu-me a semana passada. Como é que estes indivíduos fazem para ter tanta cultura e classe que nos dá vontade de falar de história, desporto, actualidade, politica com eles? Caramba o gajo sabia de tudo, pior era cativante a forma como falava com a mesma paixão escondida da historia de Paris e do Aimar. Há algo que o mundo ainda não consegue explicar, é que para ser paneleiro é preciso ter cultura, classe, inteligência, boa aparência, integridade e, esta é que realmente eu não consigo atingir, apanhar no rabo.
Mudando o assunto, com o claro objectivo de afastar a remota ideia que reside na vossa cabeça de que eu poderei estar interessado em homens, alguém já reparou que todos os gajos carecas (ou com grandes entradas), com uma pasta na mão (aquelas clássicas, castanhas, bem "old fashion") e com um fato velho, são TODOS tarados sexuais? Falo mesmo de tarado, não é um qualquer perverso, é mesmo tarado. Estes senhores olham para as mulheres no metro como eu olho para o Benfica a jogar, ou seja a espumar da boca, com os olhos arregalados, como se estivesse perante algo inexplicável. A agravar a situação, está a autêntica ausência de critério do tarado, ele olha da mesma forma para uma rapariga de 20 anos bem feita e bonita como para uma velha de 60 anos feia e com os seios descaídos. É intrigante...
E a traição? Sim vou escrever sobre a traição. O que para mim a traição? Difícil de explicar, complicado de definir. Eu diria que a imagem mais forte que temos da traição é a do homem chegar a casa e apanhar a mulher com outro. Ou vice-versa, apesar do homem optar mais pelo hotel. Neste "pequeno" capítulo, como em quase tudo na vida, a mulher é muito mais cruel. A traição tem por isso um toque dramático, diria até cinematográfico, carrega uma emotividade negra. A traição pode acompanhar uma pessoa toda uma vida, nunca se esquece. Atenção, para os mais desatentos, a traição só existe quando de facto a pessoa traída tem conhecimento de que a mesma existiu, se as coisas forem bem feitas não existe qualquer traição. Há também uma diferença entre a traição masculina e a feminina, para alem da crueldade, a mulher geralmente trai com o coração, o homem trai com a cabeça inferior. A mulher quando trai está consciente, ela sabe que algo mais que o físico a atrai na pessoa escolhida, o sentimento move-a a trair. O homem é um primata, o homem segue o instinto, não precisa de saber o nome, a idade, ou ocupação profissional da vítima, move-se pelas hormonas. Para encerrar o assunto traição, algo que gostava de clarificar, prende-se com a traição da mulher com outra mulher, traição? Isto não é traição nenhuma, é um verdadeiro achado, aproveitem se vos acontecer.
Termino com o assunto mais importante de todos, a minha situação profissional (nada tem de homossexual, também não vou rapar o cabelo e comprar uma pasta, nem muito menos fui traído). Na semana passada ficou decido (praticamente) que ficarei até ao final de 2008 em Paris, mudando logicamente as condições de trabalho (€) existentes, e em Janeiro partirei para Genebra, abraçando assim um novo projecto da Eurosport, é arriscado mas poderá dar-me a oportunidade de fazer realmente o que quero. O projecto pode não correr bem, é certo, mas eu sairei sempre a ganhar, pela experiência, e pela liberdade e responsabilidade que me será concedida. Vamos ver se tudo se confirma esta semana, assim espero.
"E como foi o teu fim de semana?" - perguntam vocês. "Olha, sexta jantei por casa, fui ao chez george beber vinho com o Rodrigo, conheci o Pedro de Braga que xinou metade de Portugal, e depois fui ao show case." - digo eu, calmo mas pronto para explicar o sábado e domingo. Antes vocês questionam, talvez intrigados: "O show case estava muito cheio?", eu digo com um ar cansado: "Nem sei bem, lembro-me de acabar no back stage a beber champanhe com os dj's e o Rodrigo", continuo: "Sábado acordei já tarde, liguei ao Peixeiro e, puf!, fomos almoçar com a Rita e a Vera a um italiano.", "E depois?" dizem vocês curiosos, "Depois fui para casa, fiz o meu jantar por entre musica e vinho, e fui ter com o Nuno há mesma rua onde almocei e, curiosamente, acabamos no chez george com mais vinho e muita conversa, na companhia da Vera e Rita, again" - disse já incomodado com tantas perguntas. "Foram sair entretanto?" - perguntam vocês ansiosos, e eu digo seguro de mim: "O Rodrigo juntou-se a nos e fomos para a Favela, foi dançar até cair.". "Domingo estive a passar camisas, a ouvir musica, a ver o Arsenal - Real Madrid e a cozinhar massa com cogumelos e queijo e ovos." - disse sem vos deixar perguntar mais nada porque estou farto das vossas perguntas de merda.