Passo no caminho estreito e destruído, a tua imagem faz-me não desistir. A luz no fundo do túnel, a esperança por trás da sinuosidade de um percurso quase impossível. Estiveste sempre lá, avisaste-me todas as vezes, na minha cabeça ecoa a tua voz doce e protectora. A tua voz como um raio que atravessa o meu corpo e me deixa exposto às dificuldades do exterior, do caminho. Sem saber porquê, como ou quando, pinto-me num quadro feliz, com uma escuridão assustadora que me transmite uma imensa tranquilidade. Não duvido que o caminho seja a minha cruz, o caminho tão estreito com que me deparo, onde mecanicamente o meu corpo se supera, como se alguém procurasse que chegue ao seu fim. Este caminho de espinhos, obstáculos que ultrapasso com a suavidade da tua mensagem, com a doçura da presença ausente do teu sorriso. Uma esperança, uma esperança, é o que nos move, o que nos motiva, é o que me leva a percorrer forte e sereno o caminho que complicou a minha saída. E que caminho.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
The Way, my Way, my Hope
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