Filho: Pai porque é que estamos em Abril e está a nevar?
Pai: Bem filho, é uma longa história. Tudo nos remonta para cerca de 100 anos atrás, as sociedades funcionavam razoavelmente bem, apoiadas e servidas por uma força de trabalho inteiramente masculina que transportava as economias a bom porto e mantinha as sociedades equilibradas e felizes. Depois, por alguma razão que o papá não sabe explicar, a mulher começou a intervir no processo sociológico e financeiro da Europa e, mais tarde, pelo planeta. Antes a mulher, no saudoso tempo da avo, limitava-se a fazer as tarefas domésticas, não tinha bens próprios nem rendimentos e vivia às custas do seu marido, educando os seus filhos em casa e garantindo comida quente e roupa lavada à família, percebes? De há uns anos para cá a mulher começou a ganhar espaço nas sociedades evoluidas, hoje em dia vota, trabalha, anda na rua, etc. faz qualquer tipo de coisa que um ser humano faz. Ora com esta independência a mulher obrigou a economia a desenvolver-se para responder às suas necessidades. A mulher para ser mantida satisfeita requer um grande esforço económico da sociedade em que está inserida. Ora com a criação de variados produtos e serviços, maioritariamente de beleza, a industria cresceu desmesuradamente e consequentemente a poluição atingiu níveis impensáveis. O pai podia alongar-se ainda mais, mas vai só concluir que foi todo este processo que criou o proclamado "Aquecimento Global" que aquele senhor americano fez questão de nos alertar através de um filme mentiroso que encobre tudo o que o papá te explicou.
Filho: Obrigado pai. Olha, acho que já parou de nevar.
Pai: Pois foi. Bem o pai tem de ir lá para dentro, ainda tem de mudar as fraldas à mana, fazer o jantar e preparar um cocktail para a mamã, que está quase a começar a novela dela.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Aquecimento global (revised)
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Amsterdam
Amesterdão é uma cidade linda invadida pela decadência e degradação humana. Gostei porque é diferente de tudo aquilo a que estamos habituados, desde os canais (talvez mais bonitos até do que os de Veneza), à variedade de culturas, até a liberalização das drogas (é mesmo só das leves?) e da prostituição.
A cidade a nível arquitectónico agrada-me muito, os edifícios seguem uma regra que transmite uma ideia tranquila e pacifica quando os olhamos, as igrejas são igualmente transparentes e simples, os jardins são bonitos e coloridos. Outro aspecto que me cativou foi o facto das ruas estarem cheias de vida. Há cafés (sítios onde se fuma droga) por todo lado, lojas, restaurantes, bares, etc.
Passando agora à parte polémica, a droga e a sua liberalização é algo que me custa muito a aceitar, aceitar que se fume droga (que apesar do que todos os defensores dizem, faz mal e muito à cabeça e organismo de cada um) por toda e qualquer parte, sim porque agora que já lá estive posso dizer que se fuma em qualquer parte, como se quiser e bem apetecer. Acho giro como atracção turística, mas para viver? Interessante também como se diz que a liberalização das drogas leves (?) reduz o consumo de outras drogas. Por acaso a mim e ao Zeca só um jovem nos perguntou se queríamos coca, heroína, etc. mas é mais que normal haver disso para alem de ser mais do que sabido, pelas pessoas que lá vivem, que o consumo das chamadas drogas pesadas é bastante elevado e normal. Podem tentar-me dizer que também é muito normal em Lisboa e em milhares de cidades do mundo, mas essas cidades não defendem a redução do problema com a criação de um sistema livre de drogas leves (?). Enquanto passeamos vimos gajos completamente perdidos, cheios de olheiras, vimos gajos que nem andavam, vimos uma decadência total do ser humano em prol da (genial) liberalização das drogas leves (?). Tudo isto perto da hora do almoço. Vamos agora à prostituição (tema que me choca ainda mais), é chegar ao fundo do poço, é cair no ridículo, defender o que se passa em Amesterdão é um insulto ao ser humano. Admitir que raparigas (que têm pais, namorados, amigos, são pessoas!) estejam em montras como se fossem presunto, carne ou peixe é inadmissível. É humilhante, triste. Tanto eu como o Zeca sentimos uma coisa quando lá passamos, vergonha. Vergonha de ser um humano.
Posto isto e mudando para o discurso real, em Amesterdão tive de mudar toda a minha perspectiva da vida e ser "Holandês" (seja lá o que isso for). Fiz "parte" de uma manifestação, cambada de punks ocupas que ouviam boa musica (RAG), disse adeus a uma prostituta numa montra em claro sinal de comunicação (parece comum, mas eu estava dentro de um bar do outro lado do rio e nunca pensei que alguém me pudesse sequer ver), apaixonei-me nesse mesmo bar (que vai completamente contra os meus princípios :p), fumei uma "broca" com o Zeca (de notar que nenhum de nos tinha alguma vez experimentado, foi bastante marcante) e ainda comemos um space cake.
No meio de tudo isto ficamos em casa de uma amiga do Zeca (que frita!) que trabalha na Tommy e que tem uma casa espectacular, aquela sala faz duas casas da minha. Sábado passeamos bastante e acabamos por jantar com a Maria (amiga de Zeca) num restaurante de tapas onde havia um empregado português, muito álcool e drogas. Acho que estávamos portanto em Amesterdão.
Subscrevo-me ainda meio confuso do fim-de-semana
sexta-feira, 4 de abril de 2008
X-Files
"“É um jogador superlativo. Consegue ultrapassar sozinho seis adversários até chegar à área rival. É defesa, médio e extremo. Está em todo o lado. Precisamos de um jogador com essa disponibilidade física para a próxima época”, terá dito Schuster a pessoas de pessoas." em O Record.
Jornalista: "What do you want for next season?"
Schuster: "I want god to play for Real Madrid."
Jornalista: "Don't worry. I know people that know people"
quinta-feira, 3 de abril de 2008
"O" Problema
Tenho vindo a desenvolver nos últimos tempos (quase 1 dia) uma teoria muito interessante e consistente que permite explicar o porquê de tantos conflitos, guerras, doenças, enfim de todos os "podres" do mundo em que vivemos (incluindo Portugal). A minha teoria defende que a causa de toda a actual problemática mundial (a raiz / centro de todos os problemas) tem um único responsável: a mulher.
Começarei pela religião. Todos sabemos os inúmeros conflitos ideológicos que o mundo assistiu e assiste devido à religião. À causa de ideais e crenças diferentes muitas guerras despontaram, muitas pessoas morreram e muito poder foi movimentado ao longo da história. Ora, segundo a teoria de Diga (acabei de inventar o nome, fica giro não fica?), a própria existência do conceito de religião (seja católica, muçulmana, budista, hindu, etc.) é causada pelo fenómeno de interesse e discórdia face à "fêmea". O Homem (sim, porque a Maria Madalena também era um de nos) resolveu refugiar-se em contos, fantasias, fé a um Deus (ah ah ah ah), enfim, um sem número de belas invenções que pretende encobrir o verdadeiro problema, a mulher. O Homem fica doido perante a presença "da" mulher, não consegue pensar, torna-se agressivo, inconsciente, incapaz de se concentrar e focalizar nos seus objectivos. A mulher podia (em certos sítios de Lisboa conseguiu) ter impedido o Homem de ter criado coisas como meios de transporte, monumentos, estradas, musica, etc. A religião permite ao Homem afastar-se "do" problema. Não defendo o celibato, o sexo é bom (a abstinência não presta), defendo que o Homem não se apaixone, não perca as capacidades (infinitas) que tem para construir e pensar coisas incríveis.
Agora por favor concentrem-se na política (que anedota). O que é a politica meus caros? No manual de Diga (oh là là) encontramos facilmente a resposta a esta pergunta (e muitas outras). A politica não é mais que um monte de inergumeros (para não dizer patetas, parece mais infantil) com um discurso planeado, pleno de termos e palavras elaboradas, com o objectivo de desviar a atenção da população (maioritariamente masculina) para assuntos de menor importância como o orçamento de estado, as leis de trabalho, o sistema de educação, a economia, etc. O verdadeiro e principal problema (digam todos comigo) era (e é) a mulher. Ela define o "nosso" orçamento de estado, é ela que define as leis de trabalho (eu trabalho muito mais e melhor com boas vistas). Por exemplo, não me venham dizer que o problema da descida do dólar está relacionado com o petróleo. Está relacionado com a mulher. A mulher americana ganhou a fama de ser fácil e lasciva, isso reflectiu-se na bolsa, consequentemente o dólar perde valor.
Podia escrever eternamente, mas peço-vos apenas e por ultimo que se focalizem, se não se importam, no tema central do universo. O futebol (que é como dizer o SLB). Acham mesmo que a culpa do (Glorioso) Benfica estar a jogar mal era do Camacho (ou qualquer outro treinador)? Acham que a culpa era / é do LFV (ou qualquer outro burgesso)? A culpa é com certeza das mulheres dos nossos excelsos jogadores, que lhes dão cabo da cabeça e lhes retiram a capacidade de obter o rendimento, elevadíssimo, que qualquer jogador sagrado que enverga o manto (plágio da expressão Alexiana) tem normalmente. Como querem que o Nuno Gomes marque golos se ele provavelmente chega a casa e encontra a mulher com outro (aka Makukula)? Não consegue, pois é. O problema não é a falta de jeito que ele tem, é o jeito a mais que a mulher dele aparenta ter (digo aparenta porque honestamente não a conheço tão bem como o Makukula).
Espero ter respondido a todas as vossas questões. O manual de Diga regressará em breve.
Lembrem-se: mulher = problema.
Subscrevo-me
quarta-feira, 2 de abril de 2008
...
Os meus olhos baços e tristes contemplam o infinito vazio. A chuva cai sem piedade pela minha dolorosa existência. A pesada obscuridade psicótica das nuvens invade o meu espírito despido. Cada gota de água representa um pedaço do meu sofrimento. Sou delicadamente consumido pelo tempo silencioso, enquanto o meu interior fragilizado me segreda: sempre que choveu parou.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Hoje vai ser dificil...
MCA
Quero mostrar aqui, através do meu sublime blog, a minha mais profunda admiração e respeito pela equipa responsável pela escolha das protagonistas dos morangos com açúcar. Há algo que eu não consigo de todo explicar, que me deixa embevecido e apaixonado pela rapariga em causa, seja ela qual for. Começou com a Benedita, que em circunstâncias normais não seria de todo o meu estilo, sempre elegante mas desajeitada no meu ecrã de televisão. Quem estava presente no festival 24 horas da TMN sabe dos olhares que nos trocamos, não existia mais nada na altura sem ser eu e a Benedita. Na segunda série surge a protagonista que mais me marcou, Cláudia Vieira. Não tenho palavras para descrever esta pessoa, perfeição é a que mais se aproxima. Maldito pão sem sal que ainda por cima anda com ela na realidade. Na terceira série, a única onde apresento algumas queixas, Joana Duarte deixa algo a desejar. Tem aquele ar "maroto" e é muito bem feita (para nao ser parva), mas falta-lhe qualquer coisa. A quarta série recuperou o bom gosto, onde, apesar do estilo masculino, Mafalda Matos (aka Sofia) trouxe um perfume oriental que voltou a despertar a minha, já muito forte, atenção. Na série presente, da qual não acompanhei (infelizmente), a escolha da protagonista é de louvar. Vanessa Martins (vulgar Vera) é o que se pode chamar de um canhão. Na televisão já me parece muito bem, mas ao vivo (diz lá se não é verdade Teixeira?) é muito mais interessante.
Subscrevo-me ainda combalido